Reino Unido contra a União Europeia
Não é de hoje
que o Reino Unido (formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do
Norte) ameaça deixar a União Europeia por não concordar com algumas diretrizes
do bloco. Desde sua ascensão ao cargo de primeiro-ministro, David Cameron não
deixa de mencionar a possibilidade de seu país se desligar da comunidade de
nações.
Ocorre que
o discurso ganhou ainda mais força agora que o partido de Cameron, o Partido
Conservador, conseguiu eleger a maioria absoluta dentre os representantes no
Parlamento Inglês. Na prática, significa que toda e qualquer proposta de seu
chefe há de ser aprovada sem grandes dificuldades. Isso inclui o referendo para
consulta popular sobre os rumos políticos do Reino Unido e sua integração com a
União Europeia.
Em suas
falas durante a campanha eleitoral, Cameron prometeu a realização do referendo
em 2017. Porém, com sua enorme vitória nas urnas, que surpreendeu a todos, há
um movimento pela antecipação da medida, principalmente pela ascensão do UKIP
(United Kingdom Independency Party – Partido para a Independência do Reino
Unido). Apesar de ter conseguido eleger somente um deputado, o partido
ultraconservador já foi o segundo mais votado em diversos distritos e seu
líder, Nigel Farage, é voz cada vez mais ouvida na política local.
Os conservadores se incomodam com o livre trânsito de
nacionais entre os países da União Europeia, principalmente a liberdade de
trabalho: qualquer nacional de um país europeu pode trabalhar livremente em
outro país do bloco, sem burocracias. Imputa-se a imigrantes do Leste Europeu a
tomada de postos de trabalho dos britânicos. Da mesma forma, a Inglaterra foi
contra a ajuda financeira a países da União em crise, como a Grécia.
Se realmente efetivada, a saída do Reino Unido é um duro
golpe na mitigação das fronteiras entre países. A União Europeia é, de longe, o
projeto mais bem sucedido nesse campo. O desgarramento de uma de suas
principais potências econômicas, por razões eminentemente nacionalistas, é um
recado de que o mundo não está preparado para a globalização total, com livre
trânsito de pessoas e coisas.
Esperança contra a dengue
Por mais que
lutemos, parece que estamos perdendo a luta contra a dengue. Os casos só
aumentam ano a ano: em 2015, já foi registrada uma elevação de 240% dos casos
em todo o país e o problema tende a crescer ainda mais, pois o pico das
infecções ocorre nos meses de abril e maio.
Entre
batalhas perdidas, surge uma esperança para virar o jogo dessa guerra: duas
vacinas contra a doença estão em fase final de testes e podem passar a ser
ministradas, se aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), até o final desse ano ou começo do ano que vem.
A primeira
delas é desenvolvida por um laboratório francês, o Sanofi Pasteur, e é a que
está no estágio mais avançado. Os responsáveis pela pesquisa garantem que já
realizaram todos os testes de eficácia e segurança em humanos e aguardam
unicamente a autorização do órgão regulador para comercializá-la no Brasil
ainda em 2015.
A outra é iniciativa do Instituto Butantan, o
que coloca no horizonte um medicamento com preços mais acessíveis. O Instituto
está com sua vacina em fase final de testes e ainda aceita voluntários para
essa etapa. O produto foi desenvolvido com a parceria com institutos
norte-americanos e pretende ser tetravalente: imunizará contra todos os quatro
tipos de vírus da dengue com apenas uma dose. A previsão do Butantan é
colocá-la em circulação para a sociedade no início de 2016.
Sem dúvida, boa notícia. Doenças endêmicas do terceiro mundo
são normalmente ignoradas pelos grandes laboratórios farmacêuticos. O
desenvolvimento de vacinas contra a dengue aumenta as esperanças para que os
centros de pesquisa, sejam públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros, continuem
voltando seus olhos para outros males que assolam a população periférica do
país, como a malária.
Bullying (2011)
Mais de 13 milhões de crianças norte-americanas vão sofrer bullying este ano, tornando-o a forma de violência mais comum entre jovens nos Estados Unidos. O novo documentário Bullying, dirigido pelo cineasta Lee Hirsch, vencedor de prêmios do Festival de Sundance e do Emmy, traz a estatística assustadora para uma escala humana, propondo um olhar intimista e corajoso para a forma como o bullying atingiu as vidas de cinco crianças e suas famílias.
Uma finalista de liceu (Sissy Spacek) retraída por causa de
uma mãe fanática religiosa e constantemente acossada pelos colegas é levada ao
limite na festa de finalistas após uma partida cruel. Um clássico inimitável de
Brian De Palma que teve uma nova versão em 2013 com Chloë Grace Moretz.
Momento
da Verdade (1984)
Popularíssimo filme dos anos 80 que deu origem a duas
sequelas e um remake sobre um mestre das artes marciais (Noriyuki 'Pat' Morita)
que aceita ensinar karaté a um rapaz alvo de constantes perseguições e
agressões (Ralph Macchio) por parte de um gangue, mostrando-lhe que se trata de
muito mais do que aprender a lutar. O Johnny loiro interpretado por William
Zabka tornou-se um dos maiores símbolos do bullying no cinema
Meninas Malvadas(2004)
Cady Heron (Lindsay Lohan) é uma garota que cresceu na
África e sempre estudou em casa, nunca tendo ido a uma escola. Após retornar
aos Estados Unidos com seus pais, ela se prepara para iniciar sua vida de
estudante, se matriculando em uma escola pública. Logo Cady percebe como a
língua venenosa de suas novas colegas pode prejudicar sua vida e, para piorar
ainda mais sua situação, Cady se apaixona pelo garoto errado.
LIVROS
Livros - Atual Momento do Brasil
O mito do governo
grátis - Paulo Rabello de Castro
Ótima ilustração de como a distribuição de falsas benesses
com dinheiro público acaba limitando o desenvolvimento brasileira à medida que
o custo destas políticas econômicas aparece e limita a competitividade da
economia brasileira
Complacência - Entenda por que o Brasil cresce menos do que
pode - Fabio Giambiagi e Alexandre Schwartsman
Ótimo panorama das escolhas econômicas brasileiras das
últimas décadas e suas consequências.
Revolução do Gibi – A Nova Cara dos Quadrinhos no Brasil
FILMES
Milk - A voz da igualdade
No início dos anos 70, Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino
que se muda para a cidade de São Francisco com seu namorado Scott (James
Franco) em busca de uma nova vida e para fugir do preconceito. Lá, eles abriram
uma loja de revelação de fotografias no bairro de Castro, onde começou sua luta
contra a rejeição social e a truculência policial. Essa luta começa com um
pequeno grupo de gays que frequentava o seu bairro e sua loja, mas que foi
tomando proporções imensas, até ele conseguir se eleger Supervisor da cidade e
posteriormente derrubar uma lei nacional que proibia os homossexuais de
ensinarem nas escolas dos Estados Unidos.
De cansado de se esconder dentro do armário a herói de uma
massa. Assim Milk é retratado no filme. Sean Penn nos entrega um personagem
sutil e bobo mas que arrastava multidões e que se transformava num gigante
quando tinha que defender seus interesses. O diretor não se concentra
inteiramente na luta dos gays contras leis e pessoas preconceituosas, mas na
pessoa de Harvey Milk, um gay que superou o medo e a repressão e incitou milhares
de pessoas a lutarem por seu ideal, por sua causa. O filme vem mostrar como a
figura desse ativista foi importante para liberdades que a classe tem hoje em
dia. Com óperas na sua trilha sonora, tem um momento em que Milk está
assistindo uma peça em um teatro e que a câmera se prende nele, pode ser que
não tenha sido proposital, mas aí fica uma citação/homenagem a Abraham Lincoln,
outro idealista e herói americano que lutou contra outro tipo de preconceito
(contra os negros) fazendo uma correlação entre lutas e vidas dos personagens.
No fim, nos é apresentado uma história, baseado em fatos reais, de um cidadão
comum que decidiu lutar contra a opressão e acaba tornando-se bandeira de uma
causa. Harvey Milk fica eternizado por Gus Van Sant como o arrastador de
multidões, um idealista que mudou uma nação.
Considerações do grupo 3: filme tem a ver no contexto atual
com os a conquista dos direitos lgbt como casamento, união estável e adoção que
vem sendo adotados por países desde o inicio do século com países como Holanda
e que atualmente se encontra presente em diversas nações europeias e em algumas
nos outros continentes como o é o caso do Brasil.O tema voltou a tona esta
semana com o plebiscito realizado na Irlanda para poder definir ou não o
casamento entre pessoas do mesmo sexo que acabou pela maioria votando no
"sim" no dia 22/05.
Link para o filme:
http://megafilmeshd.net/milk-a-voz-da-igualdade/
Ele se encontra por 3,99 no canal da Universal Movies,
YouTube e não se encontra disponível no Netflix.
Créditos: Grupo 3




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