segunda-feira, 25 de maio de 2015

Assuntos Relevantes

Reino Unido contra a União Europeia

         Não é de hoje que o Reino Unido (formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) ameaça deixar a União Europeia por não concordar com algumas diretrizes do bloco. Desde sua ascensão ao cargo de primeiro-ministro, David Cameron não deixa de mencionar a possibilidade de seu país se desligar da comunidade de nações.
            Ocorre que o discurso ganhou ainda mais força agora que o partido de Cameron, o Partido Conservador, conseguiu eleger a maioria absoluta dentre os representantes no Parlamento Inglês. Na prática, significa que toda e qualquer proposta de seu chefe há de ser aprovada sem grandes dificuldades. Isso inclui o referendo para consulta popular sobre os rumos políticos do Reino Unido e sua integração com a União Europeia.
            Em suas falas durante a campanha eleitoral, Cameron prometeu a realização do referendo em 2017. Porém, com sua enorme vitória nas urnas, que surpreendeu a todos, há um movimento pela antecipação da medida, principalmente pela ascensão do UKIP (United Kingdom Independency Party – Partido para a Independência do Reino Unido). Apesar de ter conseguido eleger somente um deputado, o partido ultraconservador já foi o segundo mais votado em diversos distritos e seu líder, Nigel Farage, é voz cada vez mais ouvida na política local.
Os conservadores se incomodam com o livre trânsito de nacionais entre os países da União Europeia, principalmente a liberdade de trabalho: qualquer nacional de um país europeu pode trabalhar livremente em outro país do bloco, sem burocracias. Imputa-se a imigrantes do Leste Europeu a tomada de postos de trabalho dos britânicos. Da mesma forma, a Inglaterra foi contra a ajuda financeira a países da União em crise, como a Grécia.
Se realmente efetivada, a saída do Reino Unido é um duro golpe na mitigação das fronteiras entre países. A União Europeia é, de longe, o projeto mais bem sucedido nesse campo. O desgarramento de uma de suas principais potências econômicas, por razões eminentemente nacionalistas, é um recado de que o mundo não está preparado para a globalização total, com livre trânsito de pessoas e coisas.


Esperança contra a dengue
         Por mais que lutemos, parece que estamos perdendo a luta contra a dengue. Os casos só aumentam ano a ano: em 2015, já foi registrada uma elevação de 240% dos casos em todo o país e o problema tende a crescer ainda mais, pois o pico das infecções ocorre nos meses de abril e maio.
            Entre batalhas perdidas, surge uma esperança para virar o jogo dessa guerra: duas vacinas contra a doença estão em fase final de testes e podem passar a ser ministradas, se aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), até o final desse ano ou começo do ano que vem.
            A primeira delas é desenvolvida por um laboratório francês, o Sanofi Pasteur, e é a que está no estágio mais avançado. Os responsáveis pela pesquisa garantem que já realizaram todos os testes de eficácia e segurança em humanos e aguardam unicamente a autorização do órgão regulador para comercializá-la no Brasil ainda em 2015.
            A outra é iniciativa do Instituto Butantan, o que coloca no horizonte um medicamento com preços mais acessíveis. O Instituto está com sua vacina em fase final de testes e ainda aceita voluntários para essa etapa. O produto foi desenvolvido com a parceria com institutos norte-americanos e pretende ser tetravalente: imunizará contra todos os quatro tipos de vírus da dengue com apenas uma dose. A previsão do Butantan é colocá-la em circulação para a sociedade no início de 2016.

Sem dúvida, boa notícia. Doenças endêmicas do terceiro mundo são normalmente ignoradas pelos grandes laboratórios farmacêuticos. O desenvolvimento de vacinas contra a dengue aumenta as esperanças para que os centros de pesquisa, sejam públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros, continuem voltando seus olhos para outros males que assolam a população periférica do país, como a malária.



                                                          Bullying (2011)
Mais de 13 milhões de crianças norte-americanas vão sofrer bullying este ano, tornando-o a forma de violência mais comum entre jovens nos Estados Unidos. O novo documentário Bullying, dirigido pelo cineasta Lee Hirsch, vencedor de prêmios do Festival de Sundance e do Emmy, traz a estatística assustadora para uma escala humana, propondo um olhar intimista e corajoso para a forma como o bullying atingiu as vidas de cinco crianças e suas famílias.


Carrie (1976)



Uma finalista de liceu (Sissy Spacek) retraída por causa de uma mãe fanática religiosa e constantemente acossada pelos colegas é levada ao limite na festa de finalistas após uma partida cruel. Um clássico inimitável de Brian De Palma que teve uma nova versão em 2013 com Chloë Grace Moretz.












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                                                    Momento da Verdade (1984)

Popularíssimo filme dos anos 80 que deu origem a duas sequelas e um remake sobre um mestre das artes marciais (Noriyuki 'Pat' Morita) que aceita ensinar karaté a um rapaz alvo de constantes perseguições e agressões (Ralph Macchio) por parte de um gangue, mostrando-lhe que se trata de muito mais do que aprender a lutar. O Johnny loiro interpretado por William Zabka tornou-se um dos maiores símbolos do bullying no cinema




Meninas Malvadas(2004)

Cady Heron (Lindsay Lohan) é uma garota que cresceu na África e sempre estudou em casa, nunca tendo ido a uma escola. Após retornar aos Estados Unidos com seus pais, ela se prepara para iniciar sua vida de estudante, se matriculando em uma escola pública. Logo Cady percebe como a língua venenosa de suas novas colegas pode prejudicar sua vida e, para piorar ainda mais sua situação, Cady se apaixona pelo garoto errado.






LIVROS

Livros - Atual Momento do Brasil
 O mito do governo grátis - Paulo Rabello de Castro
Ótima ilustração de como a distribuição de falsas benesses com dinheiro público acaba limitando o desenvolvimento brasileira à medida que o custo destas políticas econômicas aparece e limita a competitividade da economia brasileira
Complacência - Entenda por que o Brasil cresce menos do que pode - Fabio Giambiagi e Alexandre Schwartsman
Ótimo panorama das escolhas econômicas brasileiras das últimas décadas e suas consequências.
Revolução do Gibi – A Nova Cara dos Quadrinhos no Brasil


FILMES
Milk - A voz da igualdade
No início dos anos 70, Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que se muda para a cidade de São Francisco com seu namorado Scott (James Franco) em busca de uma nova vida e para fugir do preconceito. Lá, eles abriram uma loja de revelação de fotografias no bairro de Castro, onde começou sua luta contra a rejeição social e a truculência policial. Essa luta começa com um pequeno grupo de gays que frequentava o seu bairro e sua loja, mas que foi tomando proporções imensas, até ele conseguir se eleger Supervisor da cidade e posteriormente derrubar uma lei nacional que proibia os homossexuais de ensinarem nas escolas dos Estados Unidos.
De cansado de se esconder dentro do armário a herói de uma massa. Assim Milk é retratado no filme. Sean Penn nos entrega um personagem sutil e bobo mas que arrastava multidões e que se transformava num gigante quando tinha que defender seus interesses. O diretor não se concentra inteiramente na luta dos gays contras leis e pessoas preconceituosas, mas na pessoa de Harvey Milk, um gay que superou o medo e a repressão e incitou milhares de pessoas a lutarem por seu ideal, por sua causa. O filme vem mostrar como a figura desse ativista foi importante para liberdades que a classe tem hoje em dia. Com óperas na sua trilha sonora, tem um momento em que Milk está assistindo uma peça em um teatro e que a câmera se prende nele, pode ser que não tenha sido proposital, mas aí fica uma citação/homenagem a Abraham Lincoln, outro idealista e herói americano que lutou contra outro tipo de preconceito (contra os negros) fazendo uma correlação entre lutas e vidas dos personagens. No fim, nos é apresentado uma história, baseado em fatos reais, de um cidadão comum que decidiu lutar contra a opressão e acaba tornando-se bandeira de uma causa. Harvey Milk fica eternizado por Gus Van Sant como o arrastador de multidões, um idealista que mudou uma nação.


Considerações do grupo 3: filme tem a ver no contexto atual com os a conquista dos direitos lgbt como casamento, união estável e adoção que vem sendo adotados por países desde o inicio do século com países como Holanda e que atualmente se encontra presente em diversas nações europeias e em algumas nos outros continentes como o é o caso do Brasil.O tema voltou a tona esta semana com o plebiscito realizado na Irlanda para poder definir ou não o casamento entre pessoas do mesmo sexo que acabou pela maioria votando no "sim" no dia 22/05.
Link para o filme: http://megafilmeshd.net/milk-a-voz-da-igualdade/

Ele se encontra por 3,99 no canal da Universal Movies, YouTube e não se encontra disponível no Netflix.
Créditos: Grupo 3

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